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Apesar da sensação de segurança que o agressor sente, ele/ela está cometendo um crime e pode ser punido. O cyberbullying é punível pelo Código Penal quando constitui uma ofensa contra a honra (calúnia, difamação e injúria - Artigo 138 do Código Penal Brasileiro), uma ofensa de injúria racial (agressões raciais - Artigo 140 do Código Penal Brasileiro) e a divulgação de imagens com conteúdo íntimo (Artigo 218-C do Código Penal Brasileiro, inserido pela Lei 13.718 de 2018).
Em todos os casos, as penas previstas no Código Penal Brasileiro podem chegar a quatro anos de prisão. Na esfera civil, os agressores podem ser condenados a pagar indenizações por danos morais. Se o agressor for menor de idade, os responsáveis respondem judicialmente e podem ser condenados a pagar indenizações à vítima e à sua família.
Perfis falsos de redes sociais e e-mails, usados por muitos agressores para evitar revelar sua verdadeira identidade, podem ser rastreados e descobertos por meio da análise do endereço IP (um tipo de endereço que registra e identifica cada ponto de acesso à Internet). O IP pode ser descoberto por meio de uma investigação policial autorizada judicialmente.
Assim como o bullying fora do ambiente virtual, o cyberbullying também pode ter consequências graves para as jovens vítimas. Em geral, um quadro inicial de isolamento e tristeza pode evoluir para depressão severa, ansiedade e transtorno do pânico.
Abaixo estão alguns procedimentos de segurança para proteger seus filhos:
Proteja contas e dispositivos: Use senhas em tudo. Essas são as formas mais eficazes de proteger informações pessoais. É importante enfatizar para não compartilhar senhas com amigos e colegas.
Use ferramentas e configurações de privacidade: Certifique-se de que seus filhos estejam cientes das configurações de privacidade e das ferramentas oferecidas pelos aplicativos. Quase todas as plataformas de redes sociais têm essa opção.
Mantenha informações pessoais privadas: Reforce com seus filhos a importância de nunca compartilhar endereços, números de telefone e e-mails online. Eles devem ter cuidado com as informações que compartilham online, como a escola onde estudam e os lugares onde estão, especialmente se tiverem seguidores que não conhecem. Lembre-os de que é possível que algumas pessoas não sejam quem dizem ser online.
Pense antes de postar: Crianças e adolescentes podem criar um post (offline) nas redes sociais, mas ensine-os a voltar depois para decidir se realmente querem publicá-lo. Fazer isso pode evitar que publiquem coisas das quais possam se arrepender.
Saia das contas ao usar dispositivos públicos: Sempre que usarem computadores públicos, eles devem se lembrar de sair das suas contas (e-mail, contas de sites, etc.). Apenas fechar a aba não é suficiente!